Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Arruda, Michele Fonseca de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3679
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Resumo: |
A Guerra Civil, que devastou a Espanha entre os anos de 1936 e 1939, e a posterior implantação do regime autoritário que dominou o país por quase quatro décadas, figuram entre os eventos mais catastróficos do século XX e que mais representações ganharam no âmbito das artes. Muitas dessas expressões artísticas foram produzidas no calor da guerra ou nos imediatos anos que a sucederam, mas, ao longo das oito décadas que nos separam do início do conflito, foram e continuam sendo produzidas cada vez mais obras que retratam os embates ideológicos entre las dos Españas. Da ampla gama de textos que versam sobre o conflito, destacamos duas narrativas produzidas em momentos específicos da vida cultural hispânica: Réquiem por un campesino español (1952), de Ramón J. Sender, publicada no México, durante o exílio de seu autor, e Cinco horas con Mario (1966), de Miguel Delibes, publicada na Espanha, em plena vigência da ditadura franquista. Essas narrativas, elaboradas em função dos mesmos motivos, mas em conjunturas distintas, respondem a demandas próprias de cada circunstância, portanto, os conteúdos e as formas que se criam para representá-los dialogam com as (im)possibilidades de representar os horrores de uma batalha fratricida. Nesta tese, queremos estabelecer a relação de cada uma das obras com a representação da Guerra Civil Espanhola, destacando os aspectos formais e a arquitetura textual das narrativas para estabelecer a tensão entre os dois momentos na literatura espanhola de pós-guerra: a produção literária da Espanha peregrina e a da era franquista, a fim de indicar as relações entre história, memória e literatura através da expressão narrativa dos dois segmentos em causa |