Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Machado, Marina Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27019
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Resumo: |
Lutas travadas por agentes sociais desiguais, os conflitos de terras foram constantes ao longo do século XIX no Brasil. Em meio aos conflitos, percebemos um crescente interesse sob as terras indígenas, que vinham sendo legitimadas enquanto tais desde os anos coloniais, e muitos esforços empreendidos para conquistá-las. Para compreender este universo de disputas em torno de interesses, o trabalho se debruça sobre as leis produzidas na primeira metade do oitocentos, buscando compreender como este grupo social era encarado no interior da sociedade em gestação. Ao estudar as leis, elucida-se também como a visão construída sobre os índios foi fundamental para possibilitar a invasão de suas terras e posterior ocupação dessas. Como conseqüência, tal processo de espoliação de terras indígenas marcou o desaparecimento de grupos indígenas nas principais províncias do Império brasileiro. Tensões anunciadas entre o discurso da preservação e o desaparecimento dos povos nativos, está inserida ainda em outro discurso, o da civilização dos ditos gentios. |