Descrições portuguesas e francesas acerca dos nativos da costa brasileira entre 1549 e 1615: aproximações e distanciamentos desses olhares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pires, Vinicius [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93250
Resumo: Nosso objetivo principal consiste em mapear os relatos de portugueses e de franceses que se dedicaram a apresentar e narrar os indígenas da costa brasileira e seus costumes para o público europeu, buscando analisar as possíveis aproximações e distanciamentos desses relatos no que diz respeito às descrições sobre tais índios. Depois disso, procuraremos evidenciar, ainda através dos documentos, que as relações estabelecidas entre os nativos e os brancos também foram pautadas pelos interesses, vontades e acordos propostos pelos indígenas, assim, somos levados a repensar a inclusão desses índios na história colonial brasileira não mais como vítimas apáticas e desprovidas de anseios, mas sim como sujeitos que produziram e viveram suas próprias histórias. Os documentos aos quais fazemos referência foram produzidos, majoritariamente, de meados do século XVI, mais especificamente a partir de 1549, o ano da chegada dos jesuítas na jovem colônia portuguesa, até 1615, quando o projeto francês que visava instalar uma colônia no litoral maranhense, a França Equinocial, foi desfeito