Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Britto, Waleska Lopes de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/31252
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Resumo: |
Esta pesquisa visa uma análise fenomenológica na dança e investiga por sua essência sua conformação como fenômeno, situando-a como ser no mundo. Refere-se de imediato à região intersubjetiva, ao universo artístico, permitindo alcançar os primordiais impulsos geradores da criação da linguagem. Tem pelas referências teóricas, delineadas no corpo deste trabalho, uma contribuição essencial que norteia a concretização do registro escrito deste fenômeno. Como eixo central a pesquisa apóia-se na Fenomenologia da Percepção, vertente esta teorizada por Maurice Merleau-Ponty, que permitiu o ingresso no fenômeno, pela consciência perceptiva, estruturada pela intencionalidade. A dança percebida como fenômeno foi abordada também como ciência das essências, compondo-se como ciência da dança, para penetrar na ontologia em busca de intencionalidades, promotora de novas criações. Dois importantes representantes da dança contemporânea foram visados como dispositivos para a análise do conceito de intencionalidade, são eles: o diretor/coreógrafo William Forsythe que foi investigado através de sua obra The Loss of Small Detail e a professora Emérita Maria Helena Pabst de Sá Earp que foi investigada por sua Teoria Fundamentos da Dança, uma teoria utilizada nos dias atuais como a coluna vertebral do Curso Bacharelado em Dança da Universidade do Brasil. Tal empreitada visa compreendermos, pela genealogia o fazer artístico, a intencionalidade presente na dança. Assim, valoriza o sentido que está contido na obra, abole o hiato, que por ventura possa surgir, pelo uso incondicional da oralidade como processo de divulgação. E finalmente permite que a obra seja desvelada fielmente para gerar novos eixos criadores na dança, intencionalmente tomados pelo conhecimento verdadeiro, pela força que a obra analisada possui |