Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Poltronieri, Fernando Fiorotti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/16097
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é refletir sobre a teoria da história subjacente ao pós-marxismo de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe. Este fenômeno teórico nasce de uma junção entre o marxismo, de autores como Antonio Gramsci e Louis Althusser, e do pós-modernismo, de pensadores como Jacques Derrida e Richard Rorty. Desta união, entre matrizes teóricas tão distintas, emergem perspectivas que se amparam em um novo conjunto de categorias e conceitos para defender uma discursivização do real e o aprofundamento do discurso democrático como estratégia para a emancipação. O jogo que se estabeleceria na contemporaneidade seria o da hegemonia, onde um processo de eterna rearticulação dos discursos ocorreria sob uma condição contingente e fugidia. No bojo da hegemonia, o nexo temporal passado-presente-futuro é representado de forma a valorizar a dimensão do presente, já que este é o lócus de rearticulação do discurso, e ainda porque o passado não deteria nenhuma positividade sobre o mesmo. Esta rejeição objetivaria libertar o jogo político da contemporaneidade das constrições da história sem, no entanto, abrir mão de uma agenda voltada para a emancipação social. O pós-marxismo é investigado como produtor implícito de uma teoria historiográfica que mantém estreitos laços com uma teoria da história pós-moderna. Este trabalho não se furta a tecer considerações críticas ao pós-marxismo, o contrapondo a um fazer historiográfico que, inspirado no materialismo histórico, não cai nos becos sem saída que a teoria pós-marxista apresenta |