Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Galsky, Nélio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/24763
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Resumo: |
Durante as lutas que se seguiram a nossa emancipação política, a Marinha Imperial foi liderada pelo Almirante Cochrane e por um grupo de veteranos da Royal Navy e da Companhia das Índias. A importância destes oficiais na consolidação da nossa Independência foi inegável. Porém, parte da nossa historiografia os vê apenas como mercenários e caçadores de butim. Para entender a origem da fama citada, buscamos acompanhar às transformações ocorridas na Marinha britânica a partir do final do século XVIII. Naquele momento, as Forças Navais inglesas passaram por um processo de profissionalização dos seus quadros. Uma elite de oficiais cuja origem remontava ao período elizabetano foi forçada a se integrar com graduados oriundos de grupos sociais não aristocráticos. Após as Guerras Napoleônicas, costumes tradicionais, como o direito ao saque, seriam gradualmente extintos. Além disso, valores como patriotismo, lealdade à Monarquia e ao serviço público, ocupariam o lugar de relações de comando baseadas em laços pessoais e lideranças carismáticas. Ao se sentirem tolhidos pela perda de espaço, muitos oficiais da “velha escola” ofereceram seus serviços ao processo de emancipação dos novos países sul-americanos. No Brasil, alguns optariam por permanecer. Tal fato resultou num difícil processo de integração, cujo estudo permite esclarecer alguns aspectos da história naval e brasileira no período entre 1823 a 1853. Em nosso trabalho, acompanhamos a carreira daqueles que tiveram presença mais longa e significativa – João Grenfell, João Taylor e Bartolomeu Hayden. Procuramos, desta forma, relacionar a origem da pecha de mercenários, não só ao apego ao direito às presas de guerra, mas também na utilização destes oficiais na repressão aos movimentos insurrecionais ocorridos no Império. |