O ensino de língua estrangeira em Niterói: um olhar político-linguístico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rocha, Luana Franco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3422
Resumo: Em meio à interculturalidade que vivemos hoje, em que a informação é compartilhada cada vez mais rápido e a um número maior de pessoas, o plurilinguismo é peça imprescindível para trocas culturais ao redor do globo. Todavia, ao lançar um olhar sobre o percurso histórico do ensino de línguas estrangeiras no Brasil, é possível verificar que o acesso às línguas sempre foi um privilégio das elites socioeconômicas do país (VILLALTA, 2004). Considerando esse déficit na educação pública, a Secretaria de Educação do Estado do Rio e a Fundação Municipal de Educação de Niterói propõem dois projetos pilotos de ensino público de línguas estrangeiras: o primeiro oferecendo ensino bilíngue para adolescentes do Ensino Médio e o segundo promovendo o ensino de línguas estrangeiras nas primeiras séries do Ensino Fundamental. A fim de lançar um olhar crítico a essas políticas linguísticas, este trabalho adotou uma metodologia de base qualitativa com análise documental e aplicação de entrevistas junto aos sujeitos atuantes nas políticas. O trabalho responde aos questionamentos apontados por Cooper (1997) – quem toma que decisões, por que, como, em que condições e com que efeitos – de forma a desenvolver uma avaliação desses dois projetos pioneiros no Brasil. Os resultados obtidos apontam para duas principais problemáticas encontradas ao longo da implementação dos projetos: a formação docente e a violência nas escolas, contribuindo, assim, para as pesquisas sobre avaliação de políticas linguísticas