Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Nathália Sanglard de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/188
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Resumo: |
Esta dissertação propõe remontar a feitura d‘Os sertões, de modo a recuperar as imagens traçadas por Euclides da Cunha a respeito das terras agrestes, desde sua mocidade aos escritos posteriores. Assim, preliminarmente, serão analisadas as oscilações euclidianas em torno do sertão, entre uma tônica idílica, nos poemas e artigos da juventude, e uma atordoante, nos registros ulteriores, marcados por leituras cientificistas. Em seguida, a partir de sua estada na Bahia, cruzando-se um "ter estado lá" e tendências do pensamento científico e histórico à época, pretende-se avaliar a centralidade do contato do autor com as coisas e pessoas deste canto de um Brasil ignoto e perceber como o exercício de um olhar etnográfico converteu a viagem em impulso e embrião para sua obra-mestra, o que se ambiciona corroborar em função do cotejo entre sua caderneta, suas correspondências enviadas ao jornal O Estado de S. Paulo e o livro em questão. Por último, estuda-se o mecanismo de tradução da alteridade sertaneja, perdida em recônditas trilhas, onde haveria o mais genuíno, anacrônico, aterrador e vigoroso Brasil. |