Corpos, escolas e periferias: sentidos em disputa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ramos, Renata Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27653
Resumo: A presente pesquisa intitulada “Corpos, escolas e periferias: sentidos em disputa” está inscrita na linha Estudos do Cotidiano da Educação Popular. A problemática da pesquisa se desenvolve ao refletir acerca de uma Educação que considere o corpo na produção de conhecimento e se confronta com escolas cujas localizações favorecem ou entorpecem uma de suas principais características: ser capaz de suspender a realidade operante e oferecer tempo livre, ser um espaço heterotópico. Desenvolvida entre escolas das cidades do Rio de Janeiro e Niterói, os acontecimentos cotidianos em escolas de diferentes periferias são colocados em relação com os conceitos centrais. Com o objetivo de refletir acerca do conhecimento com o corpo, a pesquisa é realizada utilizando as narrativas como metodologia, entrelaçando movimentos de identificação, compreensão e busca pelo próprio corpo, pelos próprios afetos. A busca pelos afetos, a experimentação dos sentidos com foco no olhar, se apresenta como uma possibilidade para produzir o conhecimento com o corpo. Pois, se é necessário compreender os mecanismos que negam o corpo como um processo de desumanização que se manifesta ao instaurar diferenças como desigualdades e forças hierarquizantes, mostra-se fundamental refletir e experimentar o que faz o corpo; o que faz do humano, humano. Como base conceitual para pensar o campo problemático, me aproximo de alguns conceitos e noções apresentadas pelos autores Benedictus Espinosa, Michel Foucault, Jan Masschelein, Maarten Simons, Jacques Rancière.