Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nasscimento, Victor Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/13284
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Resumo: |
O mundo passa por transformações intensas. Dentro dele, a mídia sofre os impactos de uma era regida pelo imediatismo e incessantes renovações tecnológicas. Muitas vezes tal corrente implica em um consumo acelerado e banal de informações e desinformações, pondo em xeque valores fundamentais do jornalismo. Frente a este cenário, nosso estudo pretende verificar a subjetividade (fortalecida no contemporâneo) como ferramenta no processo de desnaturalização dos fatos a partir da produção sensível de textos informativos. Buscamos também analisar o desenvolvimento de um jornalismo que abre espaço para sua dimensão estética como possível atrativo e amplificador das visões de mundo do leitor, indicando ainda uma aproximação do próprio fazer jornalístico com a arte. A partir disso, nos propomos a conceituar e analisar o que seria um "Jornalismo Sensível", texto informativo que utiliza subjetividades combinadas nas diferentes etapas do processo jornalístico (sem abrir mão da racionalidade e de uma objetividade metodológica) como ferramenta de comunicação e pluralização das noções de realidade, sobretudo no que diz respeito a representações sociais e a identificação do "eu" e do "outro" na sociedade. Nossas pesquisas indicam que esse fazer jornalístico sensível vai além do estilismo autoral dos textos, perpassando a escolha da pauta, a apuração, a produção, até afetar o imaginário e as sensibilidades do leitor, causando ainda um estímulo à empatia. Tomamos como referência de análise o que foi praticado em publicações contemporâneas através de um recorte que abarca, dentre outros, textos de Fabiana Moraes, Eliane Brum e das revistas Realidade e Piauí. |