Grafite: a intervenção estética urbana destas crônicas à deriva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Albuquerque, Ivan Nogueira Cavalcanti de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/31239
Resumo: Este trabalho tem como tema central o grafite como expressão urbana. Alguns aspectos foram da maior importância para o entendimento desta arte que, cada vez mais, interfere na estética e na paisagem dos centros urbanos. A fim de entendê-lo na contemporaneidade, foi necessária uma busca histórica dos grafites. A proposta é estudar o grafite como a expressão urbana surgida a partir da década de 1960, que foi incorporada como um dos tripés de sustentação do movimento Hip-Hop. O acervo selecionado através de fotografias gerou a necessidade de uma classificação. Dentro dela, o grupo de grafites denominados “crônica social” recebeu destaque e análise, o que gerou uma abordagem ao assunto “crônica literária”, na procura de parâmetros justificadores dos grafites categorizados como “crônica social”. Espalhados por várias áreas da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, as propostas de leitura destas crônicas grafitadas são muitas, tendo como variante os percursos, a velocidade dos percursos e, mesmo, quem faz o percurso e as leituras. Daí a proposta de prática da “Deriva”, sugerida pelos Situacionistas, grupo liderado por Gui Debord, permitindo variadas análises e construções de leituras dos grafites que, por terem a efemeridade como uma de suas mais marcantes características de arte de rua, está sujeita a todo tipo de intervenção, inclusive o desaparecimento