[en] DISCOURSES ABOUT URBAN ART IN RIO DE JANEIRO: THE LEGITIMATION OF GRAFFITI IN THE STREETS AND GALLERIES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ADRIANA MEDEIROS FERREIRA DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21038&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21038&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21038
Resumo: [pt] Este trabalho procura refletir sobre o crescimento e a consolidação do grafite no Rio de Janeiro. Uma das expressões da cultura hip-hop, o grafite surgiu nos Estados Unidos, na década de 1970. No início eram apenas assinaturas, que depois evoluíram para desenhos elaborados. São Paulo foi a primeira cidade brasileira onde este tipo de escrita urbana se desenvolveu nos anos 1980 e 1990. Mas no Rio, a atividade de pintar muros chegou mais tarde e somente se firmou nos anos 2000. O grafite começou a ser feito por grupos da Zona Norte, do subúrbio e do município de São Gonçalo. Porém, quando jovens da Zona Sul – alguns estudantes de design – levaram o grafite para os muros da área nobre da cidade houve uma mudança de conceito: o que era considerado marginal passou a ser visto como uma arte urbana legítima e moderna. O Rio repetiu um pouco a experiência ocorrida em Nova York, nos anos 1970, quando jovens artistas do circuito underground passaram a pintar prédios do SoHo e paredes do metrô. Com isso, o grafite adquiriu status e chegou às galerias de arte. Hoje, este tipo de intervenção urbana não só é aceita pela população carioca que antes a rejeitava como foi totalmente incorporada pelo mercado. Alguns discursos sobre a cultura que tomou conta das ruas do Rio – como os da imprensa, da publicidade e de grafiteiros – foram a base para a análise e reflexão deste trabalho.