Educação permanente com vistas à integralidade do cuidado na rede de saúde mental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Silvia Cristina Pereira dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/2564
Resumo: O presente estudo tem por objetivo geral propor a política de EPS visando contribuir para reorganização da rede de saúde mental do município de Japeri para o cuidado integral ao usuário. E como objetivos específicos, identificar e descrever as dificuldades sociais, de infraestrutura e pessoais, enfrentadas pelos profissionais da rede de saúde mental; planejar, propor e realizar oficina de sensibilização através da EPS para a rede de saúde mental, de acordo com as dificuldades encontradas com vistas ao cuidado integral; produzir documentário com todos os passos realizados na pesquisa e a mobilização da rede de saúde mental no processo de sensibilização através das oficinas de EPS, de forma a contribuir para outros municípios, assim como para o mestrado profissional como produto desta pesquisa. A pesquisa foi fundamentada com os teóricos Paulo Freire e Donald Schön e a Política de Educação Permanente em Saúde. Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa exploratória, de campo, de abordagem qualitativa e cunho descritivo, do tipo pesquisa-ação, cujo cenário foi o Centro de Atenção Psicossocial, localizado em Japeri, Rio de Janeiro/Brasil. Os sujeitos foram profissionais que atuam na área da saúde do município há pelo menos seis meses, com formações e funções variadas. Para identificar as dificuldades da rede de saúde mental foram estabelecidos três momentos: a primeira fase, composta de um questionário de quatro perguntas com foco nas dificuldades da rede, obtendo-se como resultado e discussão as respostas dos profissionais que ao serem agrupadas geraram três categorias: 1ª) Desafiando gigantes: estrutura do trabalho na saúde mental; 2ª) profissional e a construção na reflexão da prática: a grande virada; 3ª) Articulação: integralidade e intersetorialidade, caminho para romper as desigualdades. Na segunda fase foi organizado o colegiado de gestores com objetivo de articular a rede, e na terceira fase foram realizadas as oficinas com 22 trabalhadores, divididas em nove dias, uma vez por semana. Destaca-se que, as oficinas evidenciaram os entraves que fragmentavam os serviços, com isso buscou-se através da prática reflexiva repensar a ação em serviço. Espera-se que esta dissertação possa alcançar outros lugares, num processo reflexivo em relação ao cuidado integral ao usuário, especificamente à saúde mental