Geoindicadores e caracterização de praia como subsídios ao gerenciamento costeiro em Arraial do Cabo/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pedrosa, Flávia Marcella Monteiro de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/34027
Resumo: Na cidade de Arraial do Cabo, as praias são um dos maiores atrativos, principalmente pela sua beleza cênica e pela prática de mergulho, instigando a visitação, veraneio com uma grande população flutuante. Desta forma, é preciso que haja um gerenciamento costeiro que permita um uso controlado das praias e que busque a preservação delas. Nos estudos de geografia, os geoindicadores surgiram como uma alternativa de metodologia com aplicação de baixo custo. Ao se observar uma praia com uma lista de geoindicadores, eles podem identificar características de uma praia com erosão severa, erosão ou acreção. Neste contexto, as praias estudadas foram Prainha, Prainhas do Pontal, Praia do Forno, Praia dos Anjos e Praia Grande. Os dados coletados para realização de mapas foram geomorfologia, geologia, vegetação e uso e cobertura do solo. Foram realizados perfis morfológicos da Prainha, Praia Grande e Praia dos Anjos para auxiliar a caracterização. Os geoindicadores trabalhados foram largura de faixa de praia, presença ou ausência de dunas e vegetação, posição da urbanização em relação à praia, exposição ou proteção. Estes geoindicadores apontaram para características erosivas na Prainha, Praia do Forno, Prainhas do Pontal e Praia dos Anjos. Revés, a Praia Grande apontou características de acreção. Porém, ao se analisar os dados em conjunto, viu-se que todas as praias possuem características de equilíbrio dinâmico. Contudo, as sugestões para gerenciamento costeiro apresentadas são controlar construções e regular o comércio na areia: nas Prainhas do Pontal e na Praia do Forno, controle do uso e ocupação do solo; na Praia dos Anjos, estudar a possibilidade de retirar os quiosques construídos em cima da pós-praia; na Praia Grande, deve ser criada uma linha de proteção de pelo menos 100 metros a partir do limite da praia. Foi concluído que os geoindicadores podem ajudar na caracterização de praias quanto à sua situação geomorfológica e podem ser usados na construção de projetos de gerenciamento costeiro. Porém, é aconselhável que a coleta de dados seja feita com frequência, monitorando a dinâmica de praias, e que outros fatores também sejam considerados.