Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Laila Fernanda de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/29184
|
Resumo: |
O Estado brasileiro se ocupou em vários momentos da história das forças policiais e militares para, nos âmbitos sociais e educacionais, regular comportamentos e modificar o cenário urbano. A presente proposta de pesquisa tem como objetivo demonstrar e analisar de que modo o processo de criminalização da pobreza está atrelado, desde os primórdios, ao processo de militarização das escolas públicas. Paradoxalmente, o discurso do êxito social da juventude pobre, através de uma educação militar vem ganhando largo espaço no cenário educacional brasileiro atual. Desta forma, a política de implantação das escolas públicas cívico-militares, de educação básica, sob a justificativa de melhorias no desempenho escolar dos alunos e diminuição dos índices criminais vem se expandindo. A presente pesquisa propõe uma discussão, a partir de uma análise genealógica acerca da Instituição de educação pública militar para crianças e jovens no Brasil, com a utilização da disciplina militar como justificativa para a evitação da criminalidade e para o êxito escolar. Portanto, será fundamental neste trabalho a compreensão da maneira como a força militar foi utilizada pelo Estado Brasileiro para inibir comportamentos supostamente indesejáveis, muitas vezes colmatados nas minorias pelas mais diversas formas de estigmatização das diferenças, e avaliar como essa segregação punitiva ganhou espaço no interior da escola pública. |