Militarização da vida e censura da Comunicação Comunitária: a luta por liberdade de expressão no conjunto de favelas da Maré
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10072 |
Resumo: | O presente trabalho faz uma abordagem reflexiva sobre o impacto que a militarização causou em alguns meios de comunicação comunitários do Conjunto de Favelas da Maré, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. A Maré, construída a partir da década de 1940, é reconhecida por ter uma grande produção de meios de comunicação comunitária: rádios, tevês, jornais, páginas nas redes sociais, entre outros, além dos trabalhos desenvolvidos para a preservação da memória local, como o Museu da Maré. Eles nasceram para valorizar a identidade e a cultura local, além de pautar cotidianamente a defesa dos direitos humanos. Ao longo dos anos, alguns meios comunitários foram censurados, principalmente por relatar casos que envolviam violações causadas pelo poder público. As ações mais recentes ocorreram quando o exército invadiu a Maré para a realização da Copa do Mundo, em 2014. Naquele momento, as mídias comunitárias da Maré só funcionavam com a permissão e a supervisão das forças militares. Este trabalho pretende refletir sobre a censura à comunicação comunitária na Maré nesse período e seus impactos na vida cotidiana dos comunicadores. |