Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Johnny Clayton Fonseca da
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Orientador(a): |
Gonçalves, Sílvia Maria Melo
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Banca de defesa: |
Naiff, Luciene Alves Miguez
,
Niemeyer da Rocha, Fátima
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14510
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Resumo: |
A presente pesquisa analisou a concepção de psicólogos, assistentes sociais e conselheiros atuantes em Conselhos Tutelares de municípios da Baixada Fluminense, sobre o fenômeno da negligência familiar. O estudo explorou a história e concepções da noção de família; as complexidades conceituais do fenômeno da negligência; os aspectos socias, econômicos e políticos da pobreza; e a doutrina de proteção integral de crianças e adolescentes. Partindo da consideração de um alto índice de denúncias sobre negligência familiar, o objetivo da pesquisa foi verificar se havia uma concepção sobre negligência familiar associada a fatores de criminalização das famílias pobres denunciadas por este fenômeno. Para isto, foram realizadas entrevistas, de forma individual e presencial, com 7 perguntas abertas, com profissionais situados em Conselhos Tutelares de municípios da Baixada Fluminense. O material extraído das entrevistas foi tabulado e analisado utilizando-se do método da Análise de Conteúdo. Participaram da pesquisa 15 integrantes de conselhos tutelares de três municípios diferentes da Baixada Fluminense. A partir dos resultados, foi possível constatar uma dificuldade na definição da negligência; responsabilização direta do núcleo familiar; culpabilização passiva do Estado; função disciplinar dos Conselhos Tutelares e o apontamento de que as famílias pobres eram os principais alvos das denúncias recebidas. O estudo finalizou tecendo considerações sobre os limites do método utilizado; a importância da corresponsabilização do Estado e sobre a possibilidade da colaboração da Psicologia em uma perspectiva inclusiva. |