Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Viviane Lourenço |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28573
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Resumo: |
A presente tese tem como principal tema de estudos o recorte temporal compreendido entre 1549 e 1556, da América portuguesa, época do período missionário na história do pensamento linguístico no Brasil, e da redação da Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil (ANCHIETA, 1595), de S. José de Anchieta, SJ (1534-1597), provavelmente escrita entre 1554 e 1556 (KALTNER, 2022). Nosso objetivo é analisar o contexto sob o qual a gramática de Anchieta foi escrita: as primeiras “escolas de ler e escrever” da colônia ultramarina de Portugal, organizadas por Pe. Manuel da Nóbrega, SJ (1517-1570), com uma comunidade de missionários e intérpretes que formavam o círculo intelectual de então. Esse círculo intelectual teve como missão principal a catequese e a educação humanística de crianças indígenas de cultura tupinambá, tendo tido como resultado o início da implantação do vernáculo português no contexto missionário, pela alfabetização latino-portuguesa intercultural. Nossa fundamentação teórica para o desenvolvimento dessas reflexões se dá pelos pressupostos da Historiografia da Linguística (SWIGGERS, 2013) e de sua linha de pesquisas da Linguística Missionária (ZWARTJES, 2011), em uma análise qualitativa de fontes documentais. A análise, dividida em duas partes, conta com o pensamento linguístico do humanista João de Barros (1496-1570), por suas obras: Cartinha com os Preceitos e Mandamentos da Santa Madre Igreja (1539) e Gramática da língua portuguesa (1540), influentes no clima intelectual do contexto delimitado e provável fonte para o ensino jesuítico na colônia; além da obra Monumenta Brasiliae (LEITE, 1956), pela qual analisamos as cartas jesuíticas do período em questão, que relatam as atividades das “escolas de ler e escrever”. A hipótese e tese por nós levantadas permitiram-nos buscar compreender os momentos iniciais de implantação do vernáculo português no que viria a ser o Brasil. |