Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Thomaz, Fernanda do Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27718
|
Resumo: |
Na última década do século XIX iniciava-se o processo de ocupação colonial portuguesa em Moçambique. Derivada do verbo colo (do latim) - que significava eu moro, eu ocupo a terra, estendendo a eu trabalho, eu cultivo o campo -, a palavra “colonial” em sua totalidade evidenciava um projeto cuja força motriz era a ocupação de um novo chão, bem como a exploração de seus bens e a submissão de seus “naturais”.1 Sob essa assertiva, vale destacar que Moçambique, naquela época, não era colônia efetiva de Portugal e tampouco era uma unidade sóciopolítica como atualmente conhecemos.2 Para compreendermos um pouco mais esse cenário, vale ressaltar que essa ocupação ocorreu processualmente, a partir do final do século XIX, com a gradativa e diversificada consolidação da administração colonial na região. Até esse período, Moçambique não parecia ser interessante para os portugueses, visto que foram construídas apenas algumas feitorias, com poucas pessoas, ao longo dessa costa oriental. Com a presença de um número diminuto de portugueses, o comércio estava nas mãos de indianos e muçulmanos, até despontar, no final do século XVIII, o tráfico de escravos no Índico, que envolvia neste comércio franceses, portugueses, brasileiros, entre outros. |