Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Stallone, Letícia Rezende |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3276
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como foco a construção do humor na interação em encontros sociais de um grupo de amigos. O objetivo deste trabalho é o de explorar a complexidade e ambivalência do humor em relações marcadas pela proximidade e afeto. Partindo-se do pressuposto de que o humor conversacional é um fenômeno relacional e colaborativo que depende do conhecimento de normas do grupo e é gerado pela possível quebra de expectativa com relação a esquemas de conhecimento, buscou-se descrever como são organizadas as sequências humorísticas e identificar que tipos de humor emergem na conversa e que funções esse humor exerce no contexto em estudo. Através de uma abordagem interacional da comunicação humorística e das contribuições da Análise da Conversa, verificamos que as sequências humorísticas se constituem de outras sequências envolvendo quem caça ou deixa um gatilho para o humor e, em alguns casos, outros participantes que alimentam o que disparou o humor. Em termos de tipos de humor, foram identificados a ironia, o humor fantasioso (Hay, 2001), a zombaria jocosa (Haugh, 2010; Haugh e Bousfield, 2012) e o abuso jocoso (Hay, 1994; Haugh, 2010; Haugh e Bousfield, 2012). Com relação ao humor fantasioso, propusemos duas categorias: o humor fantasioso exagerado e o humor fantasioso absurdo. Ambos envolvem o estabelecimento conjunto de um mundo imaginário com sua própria lógica, com regras irracionais e absurdas que não se aplicam ao mundo real (Hay, 2001), mas o primeiro categoriza-se pela construção conjunta de um mundo conhecido pelos participantes, e o segundo de um mundo nonsense. Evidenciamos que as zombarias jocosas podem ser direcionadas ao self de um dos participantes do grupo ou podem ser híbridas, tendo como alvo o self, uma terceira pessoa, ou um objeto. Quanto às funções, destacamos o entretenimento como função principal do humor no grupo. Como funções secundárias, estão: i) a de guardião das relações interpessoais em momentos de potencial conflito, e ii) a função de ameaça às relações quando algum aspecto do self é considerado sagrado, isto é, inegociável como objeto de humor. Como conclusão, salientamos o papel do humor no reforço das relações pessoais, dos valores do grupo e na sacralização da amizade |