Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Souza, Thaís Rabello de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26868
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Resumo: |
A presente dissertação analisa a relação política entre o Brasil e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Apresenta algumas propostas que esse organismo internacional dirige ao governo brasileiro, envolvendo a educação, a formação de professores e o trabalho docente. Respaldando-se na Teoria do Capital Humano, a OCDE propõe aos Estados melhorar a qualidade da educação básica e do ensino superior por meio do desenvolvimento de professores eficazes, enfatizando a formação inicial e em serviço pela pedagogia das competências e uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Nesse sentido, verificamos como a avaliação dos sistemas de ensino e do trabalho docente é tomada como meio para nivelar o padrão da educação (cujo parâmetro advém de países da OCDE, as propostas do Banco Mundial e da UNESCO), em termos de mão de obra preparada para a empregabilidade na nova sociedade do conhecimento. Para tanto, com a finalidade de apreender – valendo-nos do método da economia política – como o processo que denominamos de (con)formação viabiliza o disciplinamento da força de trabalho e propicia a reprodução do capital, analisamos as propostas desse organismo para explicitarmos os interesses comuns entre o governo Lula e a OCDE na área da educação, viabilizada pela cooperação técnica mediada pelo INEP. Procuramos também demonstrar como vem sendo realizada a oferta de possibilidades de expansão do capital pela área de serviços educacionais mediante o uso das TICs como estratégia de democratização da formação em nível superior para professores da educação básica, dando o tom da profissionalização do magistério. Em prosseguimento, apresentamos alguns documentos fazendo um paralelo entre a OCDE e o que o INEP divulga sobre tal organismo, especialmente por meio da pesquisa Talis. Buscamos, ainda, ligações entre a OCDE e a implantação de políticas públicas para professores, como, por exemplo: o Sistema Nacional de Certificação e Formação Continuada de Professores (2003), o Sistema Nacional Público de Formação dos Profissionais do Magistério (2009) e a avaliação dos servidores em estágio probatório na rede Municipal de Educação de Niterói. Por fim, realizamos alguns apontamentos sobre futuros desdobramentos da interferência da OCDE na educação/formação e trabalho docente no Brasil. |