[pt] AS ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICA E PSICOPEDAGÓGICA NO CONTEXTO DA ESCOLA DE DEMONSTRAÇÃO DO INEP NO RIO DE JANEIRO, NAS DÉCADAS DE 1950/1960

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ROBERTA DE BARROS DO REGO MACEDO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10801&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10801&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10801
Resumo: [pt] Esta dissertação tem como objetivo compreender as Orientações Pedagógica e Psicopedagógica que possibilitaram a construção da experiência educativa da Escola Guatemala, instituição de caráter experimental, vinculada ao Departamento de Aperfeiçoamento do Magistério (DAM) do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE/INEP), com sede no Rio de Janeiro, à época, Distrito Federal. Por ser tratar de uma pesquisa no campo da História da Educação, elaborada sob a perspectiva da História Cultural, recorremos a entrevistas e à análise documental dos arquivos pessoais de Lúcia Marques Pinheiro e Terezinha Lins de Albuquerque, Supervisora Pedagógica do INEP e Coordenadora do Serviço de Orientação Psico-Pedagógica (SOPP), respectivamente. Partindo de uma interlocução permanente com Marcus Vinicius Cunha, foi possível apreender os tipos de orientação que os docentes desta escola receberam durantes os anos de 1955 a 1968, período compreendido como o final do movimento da Escola Nova no Brasil. Se, de um lado, a orientação pedagógica norteava a prática docente e, por sua vez, limitava as possibilidades de manifestação da subjetividade destes que ensinavam, do outro, a orientação psicopedagógica proporcionava a criação de um clima favorável e propício junto aos professores para que, assim, as propostas pedagógicas pudessem ser colocadas em prática. Deste modo, no primeiro capítulo buscamos caracterizar o contexto político e educacional que marca o período; no seguinte, descrevemos a maneira pela qual a escola se organizava e desenvolvia suas ações pedagógicas durante o referido período; no terceiro capítulo, nos aproximamos do pensamento educacional de Lúcia Marques Pinheiro, para, por fim, evidenciar o Serviço de Orientação Psicopedagógico, por intermédio de sua coordenadora Therezinha, e situá-lo dentro da perspectiva de formação de professores que vem sendo discutida no Brasil nos últimos vinte anos.