Construções das agendas midiáticas de gênero na imprensa feminina: uma análise das coberturas de violência em Capricho e Marie Claire.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Peixoto, Beatriz Vianna Barboza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/36034
Resumo: Este trabalho se propõe a investigar as construções das agendas midiáticas de gênero na imprensa feminina brasileira a partir do fenômeno da violência de gênero. Com base em um referencial teórico que coloca em conversa os estudos feministas, a teoria e revisões do agendamento com o campo de investigação de mídia e cotidiano, a pesquisa volta-se para as publicações veiculadas na subeditoria “Violência”, do site da revista Capricho, e “Violência de gênero”, do site da Marie Claire. Dentre as matérias que versam sobre moda, beleza, comportamento e entretenimento, no geral, as revistas adicionaram às suas agendas de gênero situações cotidianas de violência às quais meninas e mulheres estão submetidas. Diante disso, a pesquisa visa compreender como uma agenda midiática de gênero é construída a partir dessa pauta haja vista sua relevância para a agenda feminista e as agendas da mídia. Assim, o trabalho se divide em dois capítulos teóricos e um capítulo empírico, apoiado em uma metodologia de análise de conteúdo. Este último apresenta a análise quanti-qualitativa de quatro categorias temáticas que contempla um corpus final de 53 publicações. Dentre os resultados, é possível destacar a construção de narrativas que dialogam diretamente como uma agenda midiática de gênero feminista, a projeção da figura da celebridade no tratamento de temas mais “duros” bem como a geração como um marcador social relevante, mas não limitante, para a cobertura da pauta nas revistas.