Comparação entre dados batimétricos adquiridos com ecobatímetro multifeixe e dados batimétricos adquiridos com sonar de varredura lateral interferométrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pimentel, Vitor Bravo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23894
Resumo: Levantamentos hidrográficos são complexos processos de investigação do meio marítimo, lacustre ou fluvial. Requerem uma intricada combinação de sensores e informações, sendo a fonte primordial para a confecção das cartas náuticas. Estas, por sua vez, são fundamentais para uma navegação segura, tendo importantes desdobramentos econômicos, judiciais e militares. Para que sejam geradas cartas náuticas seguras e confiáveis, em processos que visam a diminuição de tempo e custos dispendidos, diversas alternativas vêm sendo levantadas, dentre elas o uso do sonar de varredura lateral interferométrico. Atualmente, o levantamento batimétrico tem como seu principal sensor o ecobatímetro multifeixe, pois este consegue fazer o imageamento completo do fundo marinho e consequentemente mapear as menores profundidades com grande precisão e acurácia. Nesse contexto, o sonar de varredura lateral interferométrico surge como opção, contudo ainda existe a controvérsia se é possível alcançar resultados tão confiáveis quanto aos do ecobatímetro multifeixe. Apesar de ambos utilizarem acústica e interferometria em suas tecnologias, a forma de aquisição e processamento diferem, o que pode vir a trazer alterações nos produtos finais. Assim, este trabalho analisa as duas tecnologias, seus princípios de funcionamento e os efeitos a que estão sujeitos. Por fim, é feito um levantamento hidrográfico na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, com os dois sensores, concomitantemente, e seus resultados são amplamente discutidos à luz das normas internacionais e nacionais vigentes.