Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Guilherme |
Orientador(a): |
Galo, Maurício |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844611
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Resumo: |
Um Levantamento Hidrográfico (LH) tem como principal meta a obtenção de dados para a edição e atualização de documentos náuticos, estes, voltados à segurança das atividades de navegação. Objetivando padronizar parâmetros de incerteza das cartas náuticas, a Organização Hidrográfica Internacional (OHI) define níveis mínimos de confiança para diferentes ordens. A sugestão dessas especificações foi internalizada pela Marinha do Brasil, responsável pela produção das cartas náuticas brasileiras, na NORMAM-25. Um desses parâmetros é a Incerteza Vertical Total máxima permitida, um indicador de qualidade da medição da profundidade. A informação de profundidade influencia no calado máximo permitido a uma embarcação para transitar em uma região com segurança, o que pode impactar inclusive nas limitações de transações comerciais em terminais portuários, uma vez que as profundidades estimadas com acurácia potencializam os parâmetros de operação dos portos. Por se tratar de um ambiente dinâmico, seja por ação da própria natureza ou devido a atividades antrópicas, a atualização de uma carta náutica deve ser uma preocupação constante. Como complemento à tradicional técnica de levantamento por meio de um ecobatímetro acoplado a embarcações, há a opção de se realizar um LH com o emprego da tecnologia LiDAR (Light Detection And Ranging) a partir de aeronaves, por meio de um aerolevantamento batimétrico por LiDAR (ALB – Airborne LASER Bathymetry), que operam com pulsos LASER na região verde do espectro eletromagnético. Considerando este contexto, este trabalho analisou as diferenças entre informações obtidas por estas duas técnicas, com vistas à avaliação do potencial de aplicação da ALB na atualização de cartas náuticas. Foram utilizados dados levantados no Arquipélago de Fernando de Noronha – PE coletados em 2011, sendo empregadas como referência, informações obtidas no mesmo ano por ecobatímetro multifeixe, estes, constantes no Banco Nacional de Dados Oceanográficos, da DHN. As análises realizadas permitiram estimar o comportamento das discrepâncias de profundidades entre os dois sistemas em diferentes profundidades, relevo e tipos de fundo marinho da região de interesse. |