A política religiosa da monarquia inglesa sob Jaime I e a crítica de Francisco Suárez na Defensio Fidei (1613)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Alencar, Flávio Lemos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/16327
Resumo: O objetivo da dissertação é estudar, por um lado, a relação entre teoria política e teologia na Inglaterra do rei Jaime I, atentando para a ligação entre os pressupostos religiosos protestantes e a afirmação da supremacia régia sobre a Igreja; por outro, pretende estudar a crítica a tais concepções e práticas levada a cabo por Francisco Suárez, jesuíta espanhol, que expõe, nos livros III e VI de sua obra Defensio fidei catholicae, uma teoria política acorde com a teologia católica e com a tradição política ibérica. O primeiro capítulo detém-se nas concepções políticas presentes nos principais reformadores que influenciaram o pensamento de Jaime I e o protestantismo inglês e escocês: Martinho Lutero, João Calvino e John Knox; bem como na fundação da Igreja anglicana, pelo rei Henrique VIII, e a evolução da doutrina anglicana durante seu reinado. O segundo capítulo aborda as vicissitudes da relação entre Elizabeth I e os católicos ingleses, em que a mãe de Jaime I, a rainha Maria I da Escócia, teve um papel de especial relevância. O terceiro capítulo, por fim, trata da ascensão do rei Jaime VI da Escócia ao trono inglês, sob o nome de Jaime I, e sua política religiosa, particularmente a imposição a todos os católicos de uma nova fórmula de juramento de fidelidade; e da crítica filosófica e teológica ao texto desse juramento, desenvolvida por Francisco Suárez.