Uma cartografia de circuitos afetivos no cotidiano escolar como movimentos de tecitura de uma micropolítica: como as crianças carregam água na peneira na escola?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Leonardo Baptista de Sales da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21625
Resumo: O presente trabalho busca produzir uma cartografia de circuitos de afetos com crianças do I segmento do Ensino Fundamental, de uma escola localizada em uma cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro, atento aos usos e produções que elas fazem nesses espaçostempos. O objetivo é buscar compreender os movimentos que elas realizam que podem constituir a tecitura de uma micropolítica naquele cotidiano escolar, para que abram possibilidades de pensar as relações de afeto como relações políticas e suas transformações na escola, bem como no que essas relações produzem. Para tal, dialogo com as bases teóricas e/ou conceituais que vão direcionar o processo de levantamento, organização, produção (discussão, compreensão, problematização, reflexão etc.) do material minha pesquisa apoiada nos estudos com o cotidiano nas noções de tecitura (GARCIA, 2003), espaçostempos (ALVES, 2004), no pesquisar com as crianças das classes populares e não sobre elas (ALVES,2 001). Além desses conceitos, partindo da perspectiva rizomática, busco dialogar com a filosofia da diferença a partir de Deleuze (1995) e com autores que têm estudos na mesma perspectiva, como Gallo (2008), Kroef (2003), Magalhães (2009). Os achados apontam que habitam na escola relações, circuitos de afeto que a tornam um lugar potente, entre outros movimentos a serem considerados e construídos com as classes populares