Cartografias afetivas: experimentações com arte-educação-urbana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rocha, Tássia Mizael Camargo lattes
Orientador(a): Dias, Juliana Maddalena Trifilio lattes
Banca de defesa: Clareto, Sônia Maria lattes, Scareli, Giovana lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17915
Resumo: Cartografias Afetivas é uma pesquisa-intervenção que está em trânsito pela cidade, por espaços escolares e não-escolares de educação desde 2019, propondo experimentações coletivas em torno das diferentes possibilidades de experiência urbana nas cidades e seus efeitos em cada um de nós. O trabalho começou em relação direta com um território urbano-periférico e um espaço escolar, desde então também tem se ampliado para outros espaços e territórios na cidade. As intervenções ocorrem em movimentos de escuta, formação e criação, buscando estimular o pensamento crítico, a criatividade, trazer à tona manifestações populares, periféricas e usar a memória e o pertencimento como instrumentos de resistência, para isso são criados diferentes dispositivos que compõem um modo de fazer arte-educação-urbana. Esta dissertação se constrói a partir das seguintes questões de pesquisa: o que podem as Cartografias Afetivas enquanto discurso-prática-ideia-processo? O que podem as Cartografias Afetivas enquanto metodologia de arte-educação-urbana que circula por espaços institucionais e não-institucionais? O que podem as Cartografias Afetivas enquanto máquina de pensar-fazer-dizer em trânsito na cidade, na periferia, nas escolas, nas ruas, na academia, etc? A narrativa emerge em busca de composições para a construção prática-ética-estética-conceitual desta pesquisa-intervenção, que é ao mesmo tempo metodologia, máquina revolucionária, discurso, prática, ideia e processo. Para isso, faço composições transdisciplinares com o pensamento de autores de diferentes épocas, como Paola Berenstein Jacques, Antônio Bispo dos Santos, Suely Rolnik, Juliana Dias, Ailton Krenak, Anderson Santos, Jorge Larrosa, Félix Guattari, Gilles Deleuze e tantos outros; com os saberes e culturas populares, com diferentes artistas, além de nossa própria multiplicidade subjetiva.