Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Daiane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22747
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Resumo: |
A dissertação apresentada tem como objeto de estudo as internações psiquiátricas que ocorrem no âmbito do município do Rio de Janeiro, mais especificamente, em um hospital psiquiátrico localizado na zona norte da cidade. Tem como objetivo principal apontar o papel que o hospital psiquiátrico ocupa na área programática (AP 3.0) do município do Rio de Janeiro, no período de 2016 a 2019. O método que orientará esta pesquisa é o materialismo histórico-dialético. Pretende-se com o estudo, proporcionar o fortalecimento do processo de reforma psiquiátrica antimanicomial, bem como, instrumentalizar e subsidiar os profissionais da saúde mental com conhecimentos críticos a respeito das internações psiquiátricas que ainda acontecem na rede de saúde mental do município do Rio de Janeiro. A metodologia utilizada está apoiada na revisão teórico-bibliográfica sobre a temática da saúde mental, na pesquisa documental, como também na pesquisa de campo, através de entrevistas com profissionais que possuem vinculação com o campo da saúde mental, tanto pela via da prática profissional quanto pela via da militância, política ou universidade. A partir deste estudo, é possível inferir que as internações psiquiátricas ainda se configuram como principal estratégia de atenção à crise na Área Programática (AP 3.0) do município do Rio de Janeiro, tendo em vista o baixo investimento em CAPS tipo III, isto é, com funcionamento 24hrs por dia para atenção à crise. Como também, que os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) ainda dependem da assistência prestada pelo hospital psiquiátrico devido a um contexto de intensas precarizações desses serviços, alicerçado por um projeto político de desinvestimento nos serviços substitutivos, contribuindo assim, para a institucionalização da loucura. |