Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Raquel Cavalcanti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35938
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Resumo: |
A influência dos fatores ambientais, como o isolamento social (IS) e o enriquecimento ambiental (EA), na modulação do comportamento e da neuroplasticidade tem sido amplamente estudada. O IS, conhecido por induzir alterações comportamentais e neuroquímicas adversas, é associado a um aumento na ansiedade e a déficits cognitivos na literatura, enquanto o EA tem sido apontado como uma estratégia potencialmente benéfica. Neste estudo, investigamos como esses dois fatores afetam tanto o comportamento animal quanto as vias de processamento da proteína precursora amiloide em regiões cerebrais como o hipocampo, córtex pré-frontal e colículo superior. Ratos da linhagem Lister Hooded foram submetidos a um período de isolamento social durante a fase inicial da vida e, em seguida, expostos ao enriquecimento na fase adulta. Para as análises comportamentais, realizamos o teste de campo aberto, observando o comportamento exploratório e a atividade locomotora, além do teste de reconhecimento de objetos para avaliar a memória de trabalho. As análises neuroquímicas foram realizadas utilizando a técnica de western blotting. Os resultados demonstraram que o IS aumentou a atividade locomotora e a ansiedade dos animais, que evitaram a zona central do campo aberto. Além disso, ele também prejudicou a memória de trabalho, conforme evidenciado pelo desempenho ruim no teste de reconhecimento de objetos. Por outro lado, o EA mostrou uma tendência a melhorar o desempenho cognitivo e reduzir os comportamentos ansiosos, embora não tenha sido capaz de reverter completamente os efeitos do isolamento. Nas análises neuroquímicas, o isolamento social reduziu significativamente os níveis de APP no colículo superior, indicando um impacto negativo nesta proteína. Já no hipocampo, o EA foi associado a um aumento nos níveis de sAPPα, sugerindo um possível efeito protetor. |