Geograficidade e memória: uma análise comparativa de Teoria Geral do Esquecimento, de José Eduardo Agualusa e Essa dama bate bué!, de Yara Monteiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Duarte, Tárcila Beatriz da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27551
Resumo: As literaturas contemporâneas de língua portuguesa que abordam temas como a relação entre África-Portugal, colonização, nacionalidade e diáspora, frequentemente evidenciam as gerações, antes invizibilizadas, de filhos e netos dos países africanos que foram colônias lusitanas. Diante disto, as obras literárias que fazem parte deste conjunto merecem ser difundidas e analisadas. O presente trabalho trata de um estudo acerca dos romances Teoria geral do esquecimento (2012), de José Eduardo Agualusa, e Essa dama bate bué! (2018), de Yara Nakahanda Monteiro. Organizada em dois momentos principais, a análise aqui realizada volta a atenção inicialmente à trajetória de Ludovica Fernandez Mano, e posteriormente a Vitória Queiroz da Fonseca, personagens principais das obras em questão, tratando as questões de geograficidade e memória que cingem as trajetórias das protagonistas, com base em duas linhas teóricas principais, sendo estas a Geografia Humanista Cultural — linha de pesquisa geográfica que tem como inerentes os conceitos de lugar, espaço, espaciosidade e nação — e a Metaficção Historiográfica — uma vez que ambas as narrativas se apoiam em acontecimentos históricos, problematizando supostas verdades universais. Para aporte teórico recorremos principalmente a grandes teóricos como os geógrafos Yi Fu Tuan e Eric Dardel, o filósofo Gaston Bachelard, e a crítica literária Linda Hutcheon, entre outros.