Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bach, Carlos Batista |
Orientador(a): |
Tettamanzy, Ana Lúcia Liberato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/131678
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Resumo: |
Esta tese tem como foco comprovar que Agualusa elabora um texto esteticamente calcado nas memórias partilhadas que criam comunidades discursivas. Esta arquitetura narrativa, que joga com a similitude entre memória e imaginação, não deságua em um texto memorialístico e saudosista, pois ao se articular com o componente irônico do discurso, forja uma escrita que se alimenta do caráter polissêmico das palavras e convida o leitor a considerar outros matizes da história. Para essas análises, elegemos as narrativas de Teoria Geral do Esquecimento (2012) e Nação Crioula (2001), tendo como base os conceitos de Paul Ricoeur em A Memória, a História, o Esquecimento (2007), e de Linda Hutcheon em Teoria e Política da Ironia (2000). Podemos perceber como determinantes da estética agualusiana a ênfase dada ao trabalho com os revezes da memória, articulado com as arestas cortantes da ironia como componente estético capaz de problematizar o caráter sentencioso da história oficial angolana. |