Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Helena Mattos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34180
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Resumo: |
Este trabalho se propõe a analisar alguns aspectos da obra etnográfica de Jomo Kenyatta "Facing Mount Kenya - The Tribal Life of the Gikuyu" (1938-1961) num duplo movimento onde busco articular uma crítica ao que me refiro como “antropologia ocidental”, compreendendo principalmente o eixo euroestadunicêntrico, ao mesmo tempo em que também tento pensar uma antropologia africana. Neste sentido, inicio a discussão questionando a própria ideia da antropologia enquanto uma ciência ocidental, para posteriormente me concentrar nos aspectos referentes à obra do autor e sua trajetória, que por sua vez, desembocam na pergunta levantada no último capítulo “Diante do Monte Quênia - Uma “antropologia africana”? Esta questão é retomada na conclusão desta dissertação, onde busco respondê-la, além de discutir outros aspectos gerais do que foi abordado ao longo dos capítulos anteriores. Para atender a estes objetivos, adoto a afrocentricidade como aporte teórico-metodológico e seus 5 pilares de orientação propostos por Molefi Kete Asante em “Afrocentricidade:notas sobre uma posição disciplinar” (2009), a saber: 1. Interesse pela localização psicológica; 2. Compromisso com a descoberta do lugar do africano como sujeito; 3. Defesa dos elementos culturais africanos; 4. Compromisso com o refinamento léxico; 5. Compromisso com uma nova narrativa da história da África; O conteúdo destes 5 pilares são apresentados no capítulo 2. |