A ordem das orações nas construções subjetivas com verbo + nome

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Angelina Maganha Grigorio da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22892
Resumo: Este trabalho objetiva investigar, à luz do funcionalismo (THOMPSON, 1984; HOPPER e TRAUGOTT, 2003; BYBEE 2016), a “construção subjetiva” (DIAS, LIMA-HERNANDEZ e ABRAÇADO, 2017) de modalização (deôntica e epistêmica) e de avaliação (NEVES, 2011; Castilho, 2019) a partir de dados coletados do site da rede social Facebook1, cuja coleta ocorreu a partir da time line. A construção subjetiva aqui referenciada é aquela que se constitui de oração matriz + oração subjetiva (DIAS et al, 2017; DIAS e BRAGA, 2018). Para esta pesquisa foram coletados duzentos e quatorze dados da construção, a fim de se observar as formas verbais da oração subjetiva e da oração matriz, a modalidade do predicado, a semântica verbal da oração completiva (HALLIDAY, 1985) e a impessoalidade da oração matriz, com foco na ordem de colocação da oração completiva subjetiva em relação à matriz (NEVES, 2011; GONÇALVES, 2016). A preferência pela ordem não marcada, subjetiva posposta à matriz, tem sido apontada em estudos anteriores a este (NEVES, 2011; DIAS et al, 2017; DIAS e BRAGA, 2018). No entanto, a partir da análise dos dados, percebemos que com as construções avaliativas houve maior incidência de anteposição da oração subjetiva; fato que não pôde ser observado com as construções de matrizes deônticas e epistêmicas. À vista disso, concluímos que a motivação discursiva determina a ordem da oração subjetiva e que a estrutura de topicalização (PONTES, 1981, 1987; NEVES, 2011; GONÇALVES, 2016) parece possibilitar maior expressão da subjetiva na posição inicial quando o valor discursivo é de avaliação, entretanto com as construções de modalidades (deôntica, epistêmica) a preferência é pelo preenchimento da completiva em posição posposta. A Gramática do Design Visual desempenha um papel importante na dinâmica da construção subjetiva, como se pode observar na análise dos dados