Avaliação histoquímica e imuno-histoquímica do reparo ósseo após implantação de microesferas de hidroxiapatita carbonatada nanoestruturada contendo 5% de estrôncio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Alves, Adriana Terezinha Neves Novellino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14361
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a reação tecidual envolvendo dois biomateriais (BM) diferentes: hidroxiapatita carbonatada nanoestruturada (cHA) e hidroxiapatita carbonatada nanoestruturada contendo 5% de estrôncio (SrcHA), através de análise histológica e imuno-histoquímica (IH) em levantamento de soalho de seio maxilar de coelhos. Dez coelhos da raça Nova Zelândia (ambos os gêneros) foram divididos aleatoriamente em dois grupos, de acordo com o período experimental e dois defeitos foram realizados bilateralmente no seio maxilar. O lado do defeito foi padronizado de acordo com o biomaterial: Grupo 1: cHA (o lado direito) e Grupo 2: SrcHA (lado esquerdo). Ao fim de 4 e 12 semanas cinco animais de cada grupo experimental foram eutanasiados e um bloco com a área de interesse foi removido. As colorações utilizadas para análise histológica foram Hematoxilina-Eosina (HE) e Tricrômico de Masson (TM) e para avaliação imuno-histoquímica os anticorpos anti-TRAP, anti-CD68 and anti-Runx 2. A análise microscópica exibiu ração tecidual similar entre os grupos estudados no primeiro período experimental. Ambos apresentaram reação de granulação (RG), células gigantes multinucleadas (CGMN) circundando o BM e osso neoformado. Em 12 semanas observou-se diminuição da RG e do BM sendo mais evidente no grupo cHA. Houve marcação imuno-histoquímica semelhante em ambos os grupos avaliados para os anticorpos anti-CD68 e anti-Runx 2 em 4 semanas, porém, em 12 semanas o grupo cHA exibiu menor positividade para tais marcadores. Não foram observadas células TRAP positivas em nenhuma amostra avaliada. Através deste estudo concluímos que não houve diferença na resposta tecidual entre os grupos no primeiro período experimental, além disso, a diminuição da quantidade de BM e resposta inflamatória foi tempo dependente. A expressão de CD68 e Runx 2 foi aparentemente maior no grupo SrcHA em 12 semanas o que poderia favorecer o reparo ósseo. Não foi possível avaliar a origem das CGMN através da marcação por TRAP.