Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Tostes, Carlos Eduardo Fíngolo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27585
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Resumo: |
Na década de 30, se inicia a preocupação com a preservação dos bens culturais brasileiros, mediante a criação de órgãos e políticas públicas, que assegurassem o direito constitucional de acesso à cultura e o processo de patrimonialização no país. Na distinção dos patrimônios culturais materiais e imaterial, suas formas e legislações de proteção e acautelamento, de encontro ao desejo da sociedade a época de resguardar, resgatar e tutelar seu legado cultural e coleções artísticas, em suas garantias de participação coletiva e democrática, na valoração desses bens e nas reivindicações de seus direitos, perante a sociedade civil organizada. Reportando essa temática e a efetivação de mediações educacionais baseadas nas questões de manutenção desses bens, ocorreu o desejo de um trabalho regionalizado, voltado para as preocupações e questões, do território do Noroeste Fluminense, para a fruição e articulação, voltadas para práxis de Educação Patrimonial e sua amplitude de mediações e práticas pedagógicas, na rede escolar de municípios da região. Essa prerrogativa de desenvolver um projeto, através da Universidade, está respaldada em legislações pertinentes ao desenvolvimento de atividades correlatas ao patrimônio cultural, aqui encontrado, em prol da pulverização de seus históricos, processos evolutivos e conceitos, embasados por precursores estudiosos e pesquisadores, que já se debruçaram sobre essa temática. Desafiados pelo propósito de associar a academia, órgãos institucionais, entidades educacionais, grupos culturais e fazedores de cultura, para que juntos pudéssemos tecer e amarrar a construção de meios e parcerias, para o alcance desta proposta educativa, provocando um respeitoso entendimento, entre as partes e seus pares. Esta finalidade tem suas raízes firmadas em especial nos Museus brasileiros e respaldadas na evolução das entidades museológicas, a partir da criação de seus primeiros exemplares, como o Museu Histórico Nacional, instituição bicentenária, mas tomando outros ares e expansão na década de 80, no debate das mediações dentro e fora dos museus. Recentemente o IPHAN contemplou esta área da educação, para o patrimônio cultural em suas diretrizes e normatizações, para legitimar este processo educativo, dialógico e contemplativo da sociedade e os protagonistas da cultura, para além do campo museal. A Educação Patrimonial também tem o papel fundamental de resgatar as memórias e identidades dos ativos culturais, em contraponto com os antepassados e as práticas atemporais contemporâneas, no estabelecimento das relações de protagonismo no cenário atual, respeitando suas dinâmicas e processos de atuação, das referências culturais do cotidiano, dos detentores dos saberes e fazeres na comunidade. O projeto atende parte da demanda e das necessidades de dirimir dúvidas e o distanciamento das novas gerações em suas prioridades, perante a diversidade cultural brasileira e fluminense, abarcando todos os segmentos formadores do povo e da memória coletiva, definindo suas próprias e legítimas especificidades, nesta interlocução sociocultural, historicamente estabelecida e reconhecida, no alcance das expectativas almejadas. |