O lugar da Educação Patrimonial na escola: o Madonnaro como ferramenta de Educação ao Patrimônio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Coelho, Marcelo Amaral lattes
Orientador(a): Macêdo, Fábio Ricardo Reis de lattes
Banca de defesa: Macêdo, Fábio Ricardo Reis de lattes, Nogueira, Sonia Aparecida lattes, Angelo, Elis Regina Barbosa lattes, Lazzari, Alexandre lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17731
Resumo: Este trabalho vem consolidar uma pesquisa em andamento ao longo do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPGPACS/UFRRJ). A Educação Patrimonial, enquanto objeto de estudo, foi pensada dentro de uma perspectiva curricular e tendo o Madonnaro como ferramenta pedagógica para a apropriação do patrimônio através da educação. Observando que poucos são os estudos voltados ao tema da Educação Patrimonial, a pesquisa se propõe a investigar qual o espaço deste campo transversal (IPHAN, 2005) no ambiente escolar. Pretendeu-se, para isso, observar a dimensão conceitual da Educação Patrimonial; registrar o trato dispensado ao tema patrimônio cultural dentro da escola; explorar a Arte como referência estratégica através das reproduções; e apresentar os resultados obtidos em sala de aula como forma de apropriação do patrimônio cultural. As metodologias utilizadas para atingir esses objetivos foram a observação participante, os projetos e a leitura de referências e fontes. Dentre as principais referências estão: Nalin (1982); Illich (1985); Barbosa (1995); Freire (1996); Choay (1999); Horta, Grunberg e Monteiro (1999); Morin (2000) Naalin (2000); Franz (2001); Fonseca (2005); De Troyer (2005); Scifoni (2015); dentre outros. Sem contar os documentos do IPHAN (anos diversos) e o PCN (1998). Para refletir sobre o lugar da Educação Patrimonial na escola, a pesquisa se debruçou sobre a questão da desescolarização (ILLICH, 1985) não pretendendo, dessa maneira, reforçar o fim da instituição, mas repensar suas práticas, suas estruturas internas e ainda suas interseções entre o institucional e o cotidiano. Por essa perspectiva, a educação, no âmbito da escola, pode ser enriquecida com a transversalidade característica da Educação Patrimonial e esta conquistar um espaço no currículo escolar amparada pela interdisciplinaridade. O investimento em Educação Patrimonial como abordagem educacional implica considerar que para que o patrimônio cultural seja explorado em toda a sua amplitude é necessário concessões, afirmações, diálogos e uma relação de reciprocidade entre os seres humanos (MORIN, 2000). Espera-se, com isso, estar contribuindo aos processos de aprendizado, à apropriação do patrimônio cultural e às relações interpessoais através da prática do Madonnaro como ferramenta de educação ao patrimônio.