Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Dib, Aline Provedel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11109
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Resumo: |
ste estudo objetiva investigar as identidades sociais de gênero e de sexualidade coconstruídas por meus alunos de uma turma de 2o ano do ensino médio/ técnico de Enfermagem e por mim na sala de aula de inglês como língua estrangeira. Além disso, busco entender como os alunos coconstroem suas identidades de profissional de Enfermagem nessa trama de construção das identidades sociais de gênero e sexualidade. Para esta investigação, adotei como base a pesquisa interpretativista de cunho etnográfico (HAMMERSLEY & ATKINSON, 1995; SATO & SOUZA, 2001) e a articulação de uma perspectiva socioconstrucionista do discurso e das identidades sociais (MOITA LOPES, 2002 e 2003) às teorizações sobre performance (STRIFF, 2003; PENNYCOOK, 2007 e 2010), além de adotar uma compreensão das narrativas (THORNBORROW e COATES, 2005; THREADGOLD, 2005; COUPLAND, GARRETT & WILLIAMS, 2005) e do gênero e da sexualidade (BUTLER, 1990) como performances discursivas. Utilizo, como ferramentas analíticas, os construtos de enquadre interacional (TANNEN E WALLAT, 2002); pistas de contextualização (GUMPERZ, 2002); esquemas de conhecimento (TANNEN E WALLAT, 2002; GUMPERZ, 2002); os conceitos de alinhamento (GOFFMAN, 2002) e de tomada de turnos (SACKS, SCHEGLOFF & JEFFERSON, 2003/1974). Apoiando-se no arcabouço teórico da sociolinguística interacional, a análise apontou que, quando questões relacionadas ao gênero e à sexualidade foram discutidas em âmbitos mais gerais, houve uma tendência maior dos alunos em operar na direção de uma demarcação de fronteiras das performances de masculinidade e de feminilidade, as quais ajudaram na construção de identidades de gênero e sexualidade fixas. Por outro lado, quando as discussões versaram sobre gênero, sexualidade e profissões, as fronteiras entre as performances de feminilidade e de masculinidade foram flexibilizadas, especialmente quando os alunos tentaram também flexibilizar a identidade de profissional de Enfermagem, num movimento de desatrelá-la do atravessamento do gênero e da sexualidade. Mesmo percebendo muito focos de microrresistência a identidades homogeneizantes, foi latente a dificuldade dos alunos em perceberem seus papéis de agentes nas relações sociais |