Manejo ambulatorial do enfermeiro frente a anticoagulação de pacientes com insuficiência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Malheiro, Isabella da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26304
Resumo: Introdução: A Insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome que afeta mais de 23 milhões de pessoas no mundo, resultando em mais de um milhão de hospitalizações por ano. Quando a IC e a Fibrilação Atrial (FA) coexistem em um mesmo paciente, é relevante o risco do desenvolvimento de eventos tromboembólicos, sendo necessário o início da terapia medicamentosa com anticoagulação oral. Diante disso, se torna essencial o uso de protocolos assistenciais para o manejo terapêutico desses pacientes. Objetivo: Propor um protocolo assistencial para o manejo da anticoagulação oral por enfermeiros no ambulatório de insuficiência cardíaca. Método: Trata-se de um estudo metodológico, realizado em uma Clínica de Insuficiência Cardíaca localizada na cidade Niterói/RJ. O estudo foi divido em três fases: 1. Definição de conteúdo, realizada través de uma revisão integrativa da literatura; 2. Elaboração do protocolo assistencial conforme indicado pelo Guia para Construção de Protocolos Assistenciais de Enfermagem; 3. Avaliação do protocolo assistencial seguindo os preceitos do AGREE II, através da avaliação de um comitê de experts. Estudo aprovado no comitê de ética e pesquisa, sob a numeração 4.418.771. Resultados: Na primeira fase do estudo, dentre os 19 artigos incluídos pela revisão integrativa de literatura foi possível identificar as categorias importantes como, criação de grupos de orientações, análises laboratoriais e de prontuários, utilização de escores e criação de instrumentos, para constarem no protocolo assistencial para o manejo ambulatorial da anticoagulação em pacientes com insuficiência cardíaca. A segunda fase do estudo culminou com a criação do protocolo assistencial que se desenvolveu através das etapas: origem, objetivo, grupo de desenvolvimento, conflitos de interesse, revisão, fluxograma e indicadores de resultados. A terceira fase, os experts julgaram o protocolo como apto para o uso através da avaliação realizada pelo instrumento AGREE II, onde dos seis domínios, quatro obtiveram uma indicação acima de 95%. Discussão: Dentre os diferentes tipos de manejos da terapia de anticoagulação identificados na fase de revisão, todos os autores relataram e demonstraram, através dos resultados, a importância da assistência do enfermeiro na redução de eventos tromboembólicos ou hemorrágicos. Conclusão: A elaboração de um protocolo assistencial para o manejo da anticoagulação é essencial, pois evidências comprovaram que o uso da terapia se torna eficaz e seguro quando associado a um instrumento que favorece a sequência de ações sistematizadas. Produto gerado: Protocolo Assistencial de enfermagem para o manejo ambulatorial da anticoagulação em pacientes com insuficiência cardíaca, que será registrado através do ISBN (International Standard Book Number).