Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Costa, Márcia Gisele Santos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11044
|
Resumo: |
A anticoagulação crônica em pacientes com idade acima de 65 anos, com fibrilação atrial (FA), se traduz numa preocupação a mais para a clínica devido ao risco de ocorrência de hemorragias inclusive cerebrais, além da necessidade de controles periódicos, não apresentando uma resposta satisfatória a terapêutica anticoagulante. O presente estudo teve como objetivo avaliar a efetividade do fornecimento gratuito de anticoagulante oral no ambulatório de anticoagulação de um hospital público, através da participação do profissional farmacêutico no ato da dispensação , traçando o perfil destes pacientes com intuito de elaborar uma proposta de acompanhamento farmacoterapêutico com vistas à otimização do tratamento, e manutenção de pacientes com o INR(International Normalized Ratio) dentro do alvo. Avaliou-se, num Ensaio Clínico Randomizado, 62 pacientes distribuídos em 2 grupos (intervenção e controle) com 31 membros cada. Aplicou-se uma metodologia de orientação do tratamento farmacológico, através da chamada Atenção Farmacêutica, onde o ato da dispensação é feito de forma consciente, no momento da entrega do produto, com acompanhamento sistematizado, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a qualidade de vida do paciente. Resultados: 29% dos indivíduos do grupo controle e 36% da intervenção são analfabetos; redução de 66,67% nos atendimentos de emergência (p= 0,0044; odds ratio 5,33). e de 60% nas internações (p= 0,0023; odds ratio 7,5) no grupo intervenção (em comparação ao grupo controle); medidas do INR foram analisadas usando-se como função de ligação a Quasi-Binomial: considerando-se o efeito aleatório(medidas repetidas do INR alvo (2-3) nos indivíduos) observa-se que há uma diferença estatisticamente significativa a favor do grupo intervenção com p= 0,043 e odds ratio = 1,25. Em relação aos efeitos fixos, o resultado obtido, com a hipótese testada neste estudo, comprova que, ao longo do tempo, com a freqüência de INR medios dentro da faixa alvo , temos uma maior probabilidade dele se manter nesta faixa com p <0,0001. A dispensação de forma sistematizada e consciente da Varfarina, assegura uma taxa maior de manutenção do INR na faixa alvo, trazendo benefícios sociais ao paciente e financeiros à instituição |