Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Felipe Demani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7987
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Todas as artérias, incluindo a aorta, são cercadas por amontoados significantes de tecido adiposo perivascular (TAPV) e estudos recentes apontam que ele seria responsável tanto pelo suporte mecânico, quanto pela secreção de diversas substâncias vasoativas, justificando uma associação entre a obesidade e as doenças cardiovasculares como a aterosclerose. OBJETIVOS: Caracterizar longitudinalmente a morfologia da aorta torácica e abdominal e seu respectivo tecido adiposo perivascular nos estágios iniciais da aterosclerose em camundongos C57BL/6 alimentados com uma dieta aterogênica. METODOLOGIA: Camundongos C57BL/6 machos (CEUA/UFF n°647/2015) foram submetidos à dieta controle (C) ou dieta aterogênica (A) contendo excesso de lipídios saturados, colesterol e ácido cólico, durante 2, 4 ou 8 semanas (n=12/grupo). Foi aferida massa corporal (MC) e a ingestão de ração. No momento da eutanásia foi coletado sangue para analise bioquímica e o ventrículo esquerdo (VE). Também foi coletado a aorta torácica e abdominal com seus respectivos TAPVs para a análise morfológica quantitativa. A análise estatística foi realizada no software GraphPad Prisma 6.0, sendo considerado significativo um p<0,05. RESULTADOS: Os animais alimentados com dieta controle por 2 (C2), 4 (C4) ou 8 (C8) semanas apresentaram massa corporal (MC) final de 27±0,4g (média±EPM), 30±0,6g e 30±0,8g, respectivamente. Não houve aumento MC nos animais do grupo experimental (A2: 28±0,6g A4: 30±1g e A8: 28±0,8). A ingestão de ração foi menor nos grupos submetidos à dieta aterogênica (A2: -15%; A4: -14,6% e A8: -27,9%), todavia, houve aumento no consumo de energia nos grupos A2 e A4 (+11,6% e +12,2%, respectivamente). Na análise bioquímica, os animais alimentados com a dieta experimental não apresentaram alterações nos níveis séricos de triacilglicerol e fosfatase alcalina, no entanto, houve aumento nos níveis de colesterol total (A2: +62,6% A4: +35,4% e A8: +40%), HDL (A2: +99% A4:+369% e A8: +111,2%), LDL (A2: +162,8% A4: +128,9% e A8: +109%), ALT (A2: +806,4% A4: +194,4% e A8: 107,6%) e AST (A2: +89,8% e A4: +39,7%). Na quantificação morfológica da aorta (espessura da túnica média e diâmetro da luz) e seu respectivo TAPV (diâmetro do adipócito e volume de gotículas lipídicas), não foram encontrados alterações morfológicas nos animais submetidos à dieta aterogênica quando comparados com seus respectivos controles. CONCLUSÃO: A dieta aterogênica é capaz de alterar o metabolismo lipídico e hepático, mesmo sem o ganho de massa corporal e sem ser necessário um tempo prolongado de exposição à dieta. Porém, no tempo ofertado, ela não foi capaz de produzir alterações morfológicas na parede arterial e TAPV das aortas torácica e abdominal |