Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Martins, Maria da Graça Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8908
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Resumo: |
A autora estuda o acesso e a continuidade do cuidado de pacientes com Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus contrarreferenciados do Hospital Municipal Carlos Tortelly, em Niterói/RJ, para Unidades de Saúde do Programa Médico de Família (PMF), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Policlínicas da rede municipal de saúde de Niterói, no período de agosto de 2005 a julho de 2010. Trata-se de um estudo de caso, de caráter exploratório, que compreende uma pesquisa quantitativa e qualitativa, que utilizou os seguintes instrumentos metodológicos: estudo documental, estudo em base de dados, inquérito telefônico com entrevista semi-estruturada. A análise dos dados foi feita segundo o tipo das unidades de saúde que receberam os pacientes. Os resultados mostraram uma diferença expressiva e favorável para as Unidades do Programa Médico de Família, em relação às Unidades Básicas e às Policlínicas. Dos pacientes que tentaram marcar a primeira consulta nas unidades de saúde para onde foram contrarreferenciados, 100% (18/18) do grupo das Unidades do PMF, 78% (32/41) do grupo das Unidades Básicas e 84% (109/130) do grupo das Policlínicas conseguiram marcar a consulta. Quanto aos motivos para os pacientes não tentarem marcar consulta nas unidades para onde foram encaminhados, identificamos as categorias “cultura do especialista” e “cultura do hospital”. Quanto às dificuldades para marcar a primeira consulta, o principal motivo se incluiu na categoria, “desequilíbrio entre oferta e demanda de consulta médica”. Após a primeira consulta, 50% (9/18) dos pacientes atendidos nas Unidades do PMF, 9% (3/32) daqueles atendidos nas Unidades Básicas de Saúde e 10% (11/109) dos atendidos nas Policlínicas conseguiram agendamento de uma segunda consulta. Quanto aos pacientes que vão até às unidades de saúde para pegar os remédios; no grupo do PMF, 80% dos pacientes conseguem pegar todos os remédios, enquanto no grupo das UBSs, o percentual foi de 69% e no grupo das Policlínicas foi de 55%. Nas conclusões, a autora reflete sobre as dificuldades, reveladas pela pesquisa, no acesso e na continuidade do tratamento oferecido aos pacientes na rede pública de saúde de Niterói, e apresenta alguns caminhos para ultrapassá-las |