Análise paisagístico-fenomenológica da bacia do Rio São João – MG: uma contribuição às metodologias de ordenamento territorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Panquestor, Evandro Klen
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33833
Resumo: a presente tese foi desenvolvida na bacia hidrográfica do rio São João de 492 km² situada no alto curso do rio Itabapoana, sendo um dos seus afluentes. Trata-se de um mosaico de paisagens que busca conciliar o desenvolvimento e a preservação ambiental em meio a aplicação de projetos Federais e Estaduais com relativo êxito ao seu ordenamento territorial quanto a estas questões. O objetivo geral deste estudo é analisar a bacia hidrográfica do Rio São João – MG segundo critérios paisagístico-fenomenológicos, enquanto contribuição metodológica ao seu ordenamento territorial, a fim de potencializá-lo. Os objetivos específicos foram o de definir o ordenamento territorial clássico, segundo metodologia quantitativa associada à pesquisa social por survey; definir o ordenamento territorial fenomenológico por meio de entrevista fenomenológica; e por fim gerar a proposta de ordenamento paisagístico-fenomenológico unido os ambos os ordenamentos. A contribuição da presente proposta de ordenamento territorial ambiental é a de potencializar a participação social nesse processo (análises semiótica, empírica e estrutural) dos proprietários rurais. De acordo com os resultados alcançados no ordenamento clássico as alternativas para introdução da diversificação econômica são viáveis segundo a análise do estado da paisagem e os atributos a ela associados. Segundo a metodologia fenomenológica, a percepção dos produtores rurais e suas representações demonstraram maior relutância quanto à inserção da diversificação econômica em função do passado histórico relacionado às práticas familiares da cafeicultura e pecuária (fenômeno). A síntese de ambos os ordenamentos (paisagístico-fenomenológico) indica que apesar de a fala coletiva estar voltada a necessidade de preservação ambiental e introdução de novas atividades, as essências contradizem a re-funcionalização. O método fenomenológico associado ao diagnóstico clássico demonstrou-se satisfatório enquanto prática voltada ao ordenamento de bacias hidrográficas. Trata-se do um retorno da pesquisa humanista às essências e suas relações fundamentais na formulação do ordenamento territorial juntamente ao positivismo clássico.