Impacto do treinamento aeróbio sobre a modulação da resposta redox no coração de camundongos submetidos à dieta rica em frutose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alves, Renata
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21369
Resumo: Objetivo: Investigar o efeito protetor do treinamento aeróbico na modulação da via Nrf2/Keap1 na melhora do estresse oxidativo no coração de camundongos submetidos à dieta rica em frutose. Métodos: Camundongos C57BL/6, machos, foram divididos em quatro grupos (n=10): Controle; Frutose (água com 20% de frutose); Exercício e Frutose + Exercício (20% de frutose + treinamento) por 12 semanas. Glicose, insulina, colesterol, triglicerídeos, leptina e mediadores inflamatórios sistêmicos, metabolismo respiratório, parâmetros hemodinâmicos, variabilidade da frequência cardíaca, expressão de proteína e de RNAm das vias NFR2/Keap1, NADPH oxidase e enzimas antioxidantes no tecido cardíaco, foram analisados após 12 semanas. Resultados: Consumo energético, peso corporal, concentrações de glicose e insulina, pressão arterial e parâmetros da variabilidade da frequência cardíaca foram semelhantes entre os grupos. O treinamento aumentou o gasto energético, o VO2 e a VCO2. A frutose aumentou o tecido adiposo epididimal, as concentrações séricas de colesterol, triglicerídeos, leptina, IL-1β, IL-6, IL-10 e a expressão proteica de NFkB p65 e TNF-α, que foram significativamente reduzidas pelo treinamento. O peso do coração foi maior nos grupos treinados comparado aos grupos sedentários. A expressão proteica de Nox2 foi aumentada pela frutose e o treinamento aeróbico inibiu esta resposta. O treinamento também aumentou a expressão de Nrf2/Keap1 e antioxidantes de fase II, como a HO-1, TrxR e Prx1 no grupo frutose. Não houve diferença na expressão de Nox4, GSR e catalase. Conclusões: O treinamento aeróbio melhora as defesas antioxidantes cardíacas pela ativação de Nrf2/Keap1 associada à diminuição da NADPH oxidase, uma abordagem não-farmacológica potencial para proteger o coração antes do início de complicações cardiovasculares