Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Uzeda, Marcelo José Pinheiro Guedes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8752
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Resumo: |
Por sua bioatividade e capacidade de bioabsorção, as hidroxiapatitas carbonatadas não cerâmicas contendo alginato de sódio (cHA) tem sido recomendadas como substitutos ósseos alternativos às hidroxiapatitas cerâmicas. Com o objetivo de estabelecer a melhor temperatura de síntese, este estudo avaliou a resposta biológica às cHAs nanoestruturadas não cerâmicas sintetizadas sob três diferentes temperaturas 5°C, 37°C e 90°C, comparadas à hidroxiapatita cerâmica (HA), em defeitos críticos de calvária de ratos. Foram utilizados 72 ratos Wistar divididos em 4 grupos de 18 indivíduos para cada biomaterial, com 6 indivíduos por período experimental de 30, 90 e 180 dias. Os defeitos críticos foram produzidos nas calvárias dos ratos e preenchidos com os diferentes biomateriais. Após os respectivos períodos experimentais os animais foram eutanasiados para obtenção das amostras. As amostras foram clivadas e cada metade foi processada para inclusão em parafina e em resina. As amostras descalcificadas, fixadas em solução de formaldeído e incluídas em parafina, foram coradas com HE, analisadas histologicamente e submetidas a avaliação histomorfométrica com análise estatística através dos testes de Análise de Variância para comparação entre os grupos e teste de Kruskal-Wallis (p<0,05) para comparação entre os períodos experimentais. As amostras não descalcificadas, fixadas em solução alcoólica e incluídas em resina, foram analisadas através de microscopia de luz polarizada. Os resultados mostraram que a temperatura de síntese exerce influência sobre a capacidade de bioabsorção do material assim como sobre sua capacidade de osteocondução. O teste de Kruskal-Wallis mostrou diferença para os grupos de cHA 5°C e 90°C entre 30 e 180 dias em relação a quantidade de osso neoformado (p<0,05). A análise de variância mostrou diferença significativa entre os grupos em relação à bioabsorção dos materiais (p<0,05). Em um animal do grupo cHA 5ºC de 180 dias, houve o completo fechamento do defeito crítico por osso neoformado. Concluímos que dentre todos os biomateriais comparados, a cHA 37ºC apresentou maior capacidade de bioabsorção enquanto que a cHA 5ºC, menos cristalina, conduziu a maior quantidade de osso neoformado |