Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Letícia Sousa Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30745
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Resumo: |
Esta tese teve como objeto o Colégio Pedro II no século XIX a partir de um ponto de vista que articulou os campos da história da educação e da história social do trabalho com as perspectivas decoloniais. Trata-se de um estudo cujo objetivo central foi encarar a escola como um espaço de trabalho e, portanto, examinar as condições laborais das pessoas a serviço desse estabelecimento de ensino desde sua fundação, em 1837, até o final do Império. A pesquisa pretendeu, ainda, dar visibilidade a trabalhadores que não têm sido lembrados nas narrativas construídas a respeito da instituição e desmonumentalizar uma obra tomada como seu sustentáculo – a saber: a Memória Histórica do Colégio de Pedro Segundo, publicada no ano de seu centenário. Por essa razão, fundamentou-se em um corpus documental variado contendo o Almanaque Laemmert, dispositivos legais, relatórios ministeriais e diversos manuscritos, sobretudo os papeis trocados entre os reitores do colégio e as autoridades imperiais. Assim procedendo, as principais discussões centraram-se nos impactos da ideologia liberal de vertente imperial-escravista sobre a organização escolar; na coexistência de livres e escravizados na composição da força de trabalho do colégio; nos conflitos decorrentes das relações laborais e nas estratégias para a mobilização de direitos com foco na atuação dos serventes africanos livres, dos inspetores de alunos e dos professores. |