Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Davi Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23825
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Resumo: |
No processo de investigação científica da realidade educacional, e fundamentados pelo materialismo histórico-dialético, verificamos que a educação básica pública vem sofrendo uma ofensiva de mercantilização e privatização orquestradas pelas frações do empresariado, numa conjuntura advinda da consolidação e expansão da reestruturação produtiva segmentada pela contrarreforma neoliberal da década de 1990. O presente trabalho se insere na linha de pesquisa Trabalho-Educação e versa sobre o processo de empresariamento da educação básica por meio das parcerias público-privadas (PPPs), desenvolvidas entre os aparelhos privados de hegemonia (APH) da burguesia e as escolas públicas, visando, como objetivo central, a análise das imbricações e manifestações da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) “Associação Parceiros da Educação” no processo de constituição de parcerias com escolas estaduais e municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Temos como marco histórico o “Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado” (PDRAE) de 1995, formulado por Luís Carlos Bresser Pereira, e difusor da gerência neoliberal que instituiu formas de limitar a ação do Estado, flexibilizando as relações de trabalho e a passagem da gestão dos serviços públicos não-estatais (educação, saúde, museus, etc.) para as organizações da sociedade civil (OSs, OSCIPs, FASFILs, ONGs). O movimento de subsunção da educação pública aos aparelhos privados de hegemonia empresarial, demonstra a articulação da classe dominante para a formulação de políticas educacionais, bem como do seu caráter vinculado com a agenda neoliberal de mercantilização e desmonte dos serviços públicos, contribuindo para o sucateamento das instituições educacionais e a precarização do trabalho. |