Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Galdino, Iuri dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8024
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Autorregulação cerebral (AC) é o mecanismo responsável por manter o fluxo sanguíneo cerebral, relativamente estável, frente às alterações na pressão de perfusão cerebral. Durante, e após o exercício físico, diversas adaptações fisiológicas são necessárias para a manutenção da homeostase, principalmente da pressão arterial (PA). Essas mudanças na PA, e na pressão de perfusão podem ser consideradas um desafio para a autorregulação cerebral. OBJETIVOS: Avaliar a autorregulação cerebral dinâmica durante o período de recuperação após a realização de exercício dinâmico, máximo e submáximo, em indivíduos saudáveis. MÉTODOS: Nove homens saudáveis (30±6 anos, 78±8 kg, 178±6 cm) realizaram dois protocolos de exercício, (1) exercício máximo (EM; 100% VO2max) e (2) exercício submáximo (ES; 50% VO2max). Rate of regulation (RoR) foi utilizado para verificar a AC dinamica apos o protocolo de liberacao dos manguitos [RoR=(ƒ¢CVCi/ƒ¢T)/ƒ¢PAM]. Frequencia cardiaca, pressao arterial batimento-a-batimento e velocidade de fluxo na arteria cerebral media (MCAv) foram obtidas atraves de suas respectivas ondas de pulso em repouso, e apos 10, 30 e 60 do fim dos exercicios maximo e submaximo. O Indice de condutancia cerebrovascular (CVCi) foi calculado como MCAv/PAM. A pressao parcial de dioxido de carbono ao final da respiracao (PetCO2) foi mantida a niveis de repouso durante as medidas. RESULTADOS: A pressao arterial media (PAM) foi reduzida com 30 minutos em relacao aos 10 minutos de recuperacao apos exercicio maximo (Pre-Ex: 99 }7 mmHg; 10min: 108 }10 mmHg; 30min: 93 }8 mmHg; 60min: 96 }7 mmHg; p<0,05). ES nao alterou a PAM durante o periodo de recuperacao (Pre-Ex: 96 }11 mmHg; 10min: 98 }12 mmHg; 30min: 88 }10 mmHg; 60min: 99 }10 mmHg; p.0,05). Nao houve diferenca na MCAv apos EM e ES (Pre-Ex: 66 }18,3 cm/s; 10min: 69 }21,4 cm/s; 30min: 63 }18,1 cm/s; 60min: 64 }16,5 cm/s; p.0,05 e Pre-Ex: 58 }15,1cm/s; 10min: 54 }18,4 cm/s; 30min: 55 }15,4 cm/s; 60min: 53 }15,8 cm/s; p.0,05, respectivamente). CVCi nao sofreu alteracoes apos EM (Pre-Ex: 0,68 }0,22 cm/s/mmHg; 10min: 0,65 }0,23 cm/s/mmHg; 30min: 0,68 }0,19 cm/s/mmHg; 60min: 0,70 }0,23 cm/s/mmHg; p.0,05). O CVCi tambem nao foi alterado apos ES (Pre-Ex: 0,60 }0,17 cm/s/mmHg; 10min: 0,56 }0,21 cm/s/mmHg; 30min: 0,64 }0,22 cm/s/mmHg; 60min: 0,54 }0,18 cm/s/mmHg; p<0,05). RoR foi reduzido com 10 minutos apos o EM em relacao ao repouso (Pre-Ex: 0,25 }0,07/Seg; 10min: 0,10 }0,06/Seg; 30min: 0,30 }0,13/Seg; 60min: 0,25 }0,05/Seg; p<0,05). O ES nao reduziu o RoR (Pre-Ex: 0,22 }0,03/Seg; 10min: 0,23 }0,05/Seg; 30min: 0,21 }0,05/Seg; 60min: 0,22 }0,03/Seg; p.0,05). CONCLUSAO: O RoR foi reduzido apos 10 minutos do exercicio maximo, indicando que a AC esta prejudicada nos primeiros minutos de recuperacao pos-exercicio. O exercicio submaximo nao reduziu a AC dinamica do fluxo sanguineo cerebral |