Programa Mais Educação: análise dos limites e das possibilidades entre a educação formal e a educação não formal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Adriana do Nascimento Barbosa dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10236
Resumo: Este estudo foi realizado em duas escolas públicas do Município de Mesquita, Rio de Janeiro. O objetivo da investigação consistiu em analisar quais são os limites e as possibilidades entre as articulações da educação formal de ensino com a educação não formal no âmbito do Programa Mais Educação. Tivemos no estudo as seguintes questões norteadoras: a) Até que ponto o PME dialoga com o PPP das escolas envolvidas? b) Quais concepções de jornada ampliada e de educação integral adotadas nos espaços formais de ensino e nos espaços não formais? O presente estudo se justificou pelo aumento progressivo da carga horária nas escolas públicas, dado a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e do atual Plano Nacional de Educação em sua meta 6, referindo-se à ampliação do tempo, prevendo, no mínimo, sete horas diárias da permanência do aluno na escola. Como aporte teórico-metodológico, partiu-se de documentos da série da trilogia Programa Mais Educação (BRASIL, 2009, 2013), deu-se continuidade com a reflexão sobre os conceitos de ampliação do tempo, de tempo integral e de educação integral vistos em Paro (2009), Cavaliere (2002; 2007; 2009), Coelho (2009; 2014), Moll (2009; 2012) e em Guará (2006) e no que tange aos conceitos de educação formal e não formal nos fundamentamos em Trilla (2008), Gohn (2010) e Gonzalez e Moreira (2014). Como metodologia de trabalho, a pesquisa de cunho qualitativo, adotou como técnica de coleta de dados a observação e o uso de entrevistas semiestruturadas (LUDKE; ANDRÉ, 1986). A partir dos dados coletados, o estudo revelou a falta de conhecimento da comunidade acerca dos objetivos do programa, contudo, foram vistas possibilidades de aprendizagem por meio da educação não formal, no que se refere às interações funcionais de reforço e de colaboração para a educação formal, ainda que, não estando ligadas de maneira orgânica ou explícita, no projeto político-pedagógico das unidades.