O processo de reinserção familiar de crianças e adolescentes em acolhimento institucional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Brito, Carolina Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo
BR
Mestrado em Psicologia
UFES
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/6652
Resumo: Este estudo teve como foco de investigação estudar como se estrutura o processo de reinserção familiar de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional no Município de Vitória/ES, a partir da Abordagem Bioecológica do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner. O Estudo I investigou as características dos processos de reinserção familiar realizados no ano de 2009, em seis instituições de acolhimento. Os instrumentos utilizados foram um roteiro para análise de prontuários e o Diário de Campo. Constatou-se que no período foram acolhidas 123 crianças e adolescentes das quais somente 13 foram reinseridas (cinco crianças e oito adolescentes). As ações objetivando a reinserção baseiam-se principalmente na realização de visitas familiares e em encaminhamentos para a rede de apoio sócio-assistencial. O Estudo II buscou contextualizar a realidade de trabalho dos integrantes das equipes técnicas destas mesmas instituições de acolhimento, bem como investigar a percepção destes profissionais acerca do processo de reinserção familiar. Foram realizados dois grupos focais e foi utilizada a técnica da inserção ecológica, sendo que os dados foram registrados em Diário de Campo. Os resultados indicam credibilidade e envolvimento dos técnicos nos processos de reinserção familiar apesar das dificuldades por eles apontadas: a não adesão das famílias aos programas de apoio familiar, a incompreensão de alguns componentes da rede sobre a família extensa, a falta de recursos financeiros das famílias e a valorização da instituição como local ideal para seus filhos permanecerem. A articulação com a rede sócio-assistencial e jurídica torna-se um grande desafio para as equipes técnicas dos espaços de acolhimento